As novas tabelas entraram em vigor no início de março.
Segundo uma comparação feita pela Lusa, oito dos 79 tipos de consulta abrangidos por estas tabelas, que definem o preço a pagar pelo subsistema de saúde e beneficiários aos prestadores com acordo, sofreram aumentos nos encargos para a ADSE e para os beneficiários, face às tabelas que entraram em vigor no início de 2022.
O tipo de consulta que registou o maior aumento foi a Consulta Multidisciplinar de Oncologia, cujo encargo para beneficiários passou de 19,95 € para 32,42 €, e para a ADSE de 72,35 € para 117,58 €.
Por sua vez, os encargos para os beneficiários com uma consulta de pediatria passam de 7€ para 9 € -- o valor comparticipado pela ADSE sobe de 28€ para 36€.
O preço, a cargo do beneficiário, das consultas de dermatovenereologia, ginecologia, obstetrícia, psiquiatria, psiquiatria da infância e adolescência e reumatologia também subiu de 5€, para 7,60€, enquanto o encargo para a ADSE aumentou de 20€ para 30,40€.
Dos 79 códigos referentes a consultas que constam no documento, 37 dizem respeito a teleconsultas. Todas estas mantiveram o seu preço a cargo do beneficiário em 3,99€, enquanto o valor comparticipado pela ADSE se cifra nos 14,47€. Da mesma forma, as teleconsultas apresentam um limite anual de 12.
As consultas em regime de atendimento médico permanente e atendimento médico permanente e serviço de observação mantiveram os copagamentos dos beneficiários em 19,55€ e 25€, respetivamente, contra encargos da ADSE de 20,45€ e 30€
A atualização entrou em vigor na quarta-feira e, segundo uma nota publicada pela ADSE no seu portal, esta "contém a revisão de alguns preços de atos médicos que, devido ao seu valor, prejudicavam o acesso dos beneficiários aos prestadores convencionados com a ADSE".
Segundo o subsistema de saúde, esta atualização das tabelas "visa facilitar o acesso à rede ADSE, evitando os constrangimentos" anteriormente reportados.
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